quinta-feira, 27 de maio de 2010

Seu


Se tem um quê para viver não vou morrer nem te perder, pois só você é o meu porquê e meu bem querer.  
Me faça ver os sinos suspensos da imaginação que badalam verso, poesia e canção. Embalam épocas de decisão bombardeando com amor o coração. Eu posso ver você tremer e me fazer tremer com você, eu posso ser, eu posso ter seu dossié sua psiqué, sonhos surreais de insurreição, senhas sonâmbulas acesso em vão, soníferos, sentimentos, paixão, colapso tosco a cada fração de envolver o seu poder a se meter no meu prazer de não conter o teu sofrer a renascer a enlouquecer. Me vendo no espelho à sombra e à luz como um pesadelo o asterisco e a cruz, eu sou você sem me temer sem me guardar. Ardendo em desejo ultrajado e nú com o rosto vermelho, mas tá tudo azul;
um dossié de sua psiqué em meu linguajar.

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